Lajeado - A figura dele sempre esteve vinculada ao basquete. Mas, hoje, Clairton Wachholz, o “Xis”, sua a camisa como coordenador do Complexo Esportivo da Univates, onde ocorrem atividades esportivas como natação, ginástica olímpica, vôlei.
Apesar da nova atividade, a identificação com a bola laranja frequentemente faz Xis se deparar com a mesma pergunta: “E o Bira, vai voltar?”. A resposta é a mesma: “O Bira está aí, não parou. O trabalho segue forte e com grandes resultados”, fala, em referência às categorias de base. Sobre o time adulto, ausente das quadras desde 2009, a resposta soa como promessa. “Já se trabalha para isso (volta).”
O ex-treinador afirma que, nos bastidores, há uma sólida movimentação para tentar viabilizar o retorno do time adulto. “Há uma pessoa que está fazendo contatos, buscando apoiadores e patrocinadores; calculando custos. De posse dessas informações, sentaremos e veremos até onde podemos ir”, destaca Xis. Ele pondera que o eventual regresso seria, de início, para o Campeonato Gaúcho ou Copa Sul. O retorno ao Novo Basquete Brasil (NBB), o Brasileiro da modalidade, só seria possível após o terceiro ou quarto ano de reestruturação. “Se tudo der certo, quem sabe 2014, 2015”, cogita. O ex-técnico do Bira entende que a motivação para o retorno vem da própria comunidade. “É incrível o apelo que fazem para voltarmos com o time adulto”, assegura.
Torcida
Para Xis, a possibilidade de regresso do Bira não deverá dificultar a continuidade do trabalho desenvolvido por instituições de destaque em outras modalidades, como Alaf e Lajeadense. “Se for o caso de a torcida ser praticamente a mesma para todos esses times, é importante um respeito entre todos, com muita conversa e cordialidade, para que o trabalho de todos se desenvolva da melhor forma possível, sem que alguém saia prejudicado.” Os presidentes dos clubes de futebol e futsal concordam que há espaço. Celso Kappes, da Alaf, projeta: “O que vai ser preciso, até para evitar confrontos, é buscar formas de parcerias, com duelos em dias diferentes ou a realização de duas partidas, no caso futsal e basquete, em mesmos dia e local”. Nilson Giovanella, do Lajeadense, também apoia a volta do time de basquete. “São esportes bem diferentes. Há público para todos. O que talvez não seja tão fácil conciliar é a questão dos colaboradores e patrocinadores. Mas não se pode, por causa disso, deixar de torcer por mais um time da nossa região”, defende. O secretário municipal da Juventude, Esporte e Lazer, Carlos Kayser, também comemora a possibilidade. “Seria ótimo. Foi o Bira que incentivou outras modalidades a projetarem um crescimento. Tanto acreditamos nisso que seguimos com os convênios nas categorias de base. Há espaço para todos. Caso o adulto volte, vamos ajudar, de uma forma ou outra”, garante.
Categorias de base projetam futuro promissor
Atualmente, são 200 crianças e adolescentes que participam dos projetos sociais, escolinhas e equipes de competição do Bira e disputam o Campeonato Estadual nas categorias mirim, infantil, sub-15, sub-17, no masculino e feminino. Xis, que segue trabalhando com a garotada, destaca: “A gente se anima ao ver garotos, que você ajuda a crescer no esporte, com capacidade para projetarem uma carreira de sucesso em grandes equipes, até mesmo do exterior. Por isso, enfatizo que o Bira não parou, pois segue dando ótimos resultados nas categorias de base”, reforça. “É muita gente envolvida para alguém dizer que o Bira está parado só porque o time adulto não está em quadra. Não podemos misturar as coisas. O Bira segue trabalhando forte e dando ótimos resultados. Basta ver as boas colocações obtidas nos campeonatos de 2010, o que projetamos para os estaduais que irão começar a partir de maio, os atletas convocados para seleções e tudo com que o clube colabora para uma sociedade melhor. Tanto que seguimos com uma série de empresas e pessoas apoiadoras, que acreditam na credibilidade daquilo que o Bira faz.”
Apesar de seguir trabalhando com os times da base e nos projetos sociais do clube, o técnico não voltará para dentro da quadra no adulto. “Seguirei como eterno apoiador, dirigente, mas, para dentro da quadra, não.”
História de sucesso
O Clube Atlético Ubirajá, ou “Bira”, como é carinhosamente conhecido, foi fundado em 1955. A primeira experiência no Estadual adulto ocorreu em 1994. Depois de ausente por alguns anos, voltou em 2000, com um 3º lugar. Conquistou o tricampeonato gaúcho adulto masculino, entre 2006 e 2008. Faturou o vice do Sul-Brasileiro em 2007 e 2008. Neste mesmo ano, foi o 9º colocado na disputa do Campeonato Brasileiro. Em 2009, já como Novo Basquete Brasil (NBB), chegou em 12º.
“O Bira segue trabalhando forte e dando ótimos resultados.”
Fonte Rodrigo Angeli / Jornal O Informativo
O Basquete é nossa paixão
Lajeado, a "capital" do Vale do Taquari, é a sede do "Bira". No nosso clube, a paixão pelo basquete une famílias, amigos e toda a comunidade.
sábado, 16 de abril de 2011
Basquete: Novas regras já em ação
Porto Alegre - Ubirajara Hertzer, o “Bira”, treinador do Clube Atlético Ubirajá (Bira), participou, na última semana, de um workshop sobre a atualização das novas regras do basquete. O encontro foi realizado no Grêmio Náutico União, em Porto Alegre. As significativas mudanças prometem, entre outras coisas, dificultar a marcação de uma bola de três pontos como também tornar as partidas ainda mais ágeis. As novidades são promovidas pela Federação Internacional de Basquete (FIB), responsável por campeonatos como o Mundial e as Olimpíadas. A famosa NBA tem suas próprias normas.
Entre as mudanças estão o tamanho da área do garrafão, que passa a ter formato retangular. Outra é a linha de três pontos, que antes tinha 6,25 metros de distância do aro, agora passa para 6,75 metros. Não existirá mais, também, falta de ataque, somente de defesa embaixo do aro. As regras já estão em vigência, por exemplo, em disputas como o Novo Basquete Brasil (NBB), e serão colocadas em prática nas futuras competições, como o Campeonato Gaúcho adulto e das categorias de base. “Apenas alguns casos das categorias menores, e de locais que não estavam preparados para essas mudanças, como a pintura das quadras, serão relevados”, explica o técnico.
Para Bira, as regras estimulam a qualidade dos jogadores da categoria adulta, mas podem dificultar um pouco para os menores. “Os atletas iniciantes podem ter mais dificuldade para arremessos de três pontos em razão da força que o lance exige. Mas no geral, as alterações vêm para qualificar o basquete”, comenta.
O jornal O Informativo fez um teste com a atleta Laura Giovanella Kramer (15), do Ceat/Bira, com convocações para as seleções gaúchas no currículo. Foram cinco arremessos da linha dos três pontos para cada uma das distâncias. O rendimento caiu um pouco no novo modelo, a dos 50 centímetros mais distantes. “Vai dificultar, principalmente para os times femininos e as atletas mais novas, mas tudo também é uma questão de treino e costume. Você precisa é se aprimorar ainda mais”, aconselha a atleta.
As regras mais complicadas, sem dúvida, são referentes ao período dos dois últimos minutos de jogo ou da prorrogação. Elas visam tornar esse período da partida mais ágil, já que antes, por ser muito decisivo, se arrastava consideravelmente entre faltas e pedidos de tempo. Nesse período da partida, agora em caso de falta ou violação na quadra de defesa, a bola será reposta na lateral mais próxima. Já no ataque, caso a equipe peça tempo ou faça falta, na volta o jogo será reiniciado em uma linha também no ataque (a 8,3 metros do fundo de quadra). Mas o fato mais importante é que, se antes o time ganhava então outra vez 24 segundos para realizar sua jogada, agora serão duas as possibilidades. Se estiver faltando 14 segundos ou mais, vale o tempo que está no cronometro de 24 segundos. Caso faltem 13 segundos ou menos, a equipe terá 14 segundos de posse para efetuar a tentativa de cesta, e não mais 24.
Bira ressaltou no encontro que algumas regras, principalmente as mais polêmicas, que remetem aos dois minutos finais da partida, têm dois lados. “Poderá fazer bem para o esporte, mas dificultará, por exemplo, o entendimento e o acompanhamento por parte do torcedor, principalmente àquele que não olha sempre uma partida de basquete”, atesta.
Rodrigo Angeli
rodrigo@informativo.com.br
Entre as mudanças estão o tamanho da área do garrafão, que passa a ter formato retangular. Outra é a linha de três pontos, que antes tinha 6,25 metros de distância do aro, agora passa para 6,75 metros. Não existirá mais, também, falta de ataque, somente de defesa embaixo do aro. As regras já estão em vigência, por exemplo, em disputas como o Novo Basquete Brasil (NBB), e serão colocadas em prática nas futuras competições, como o Campeonato Gaúcho adulto e das categorias de base. “Apenas alguns casos das categorias menores, e de locais que não estavam preparados para essas mudanças, como a pintura das quadras, serão relevados”, explica o técnico.
Para Bira, as regras estimulam a qualidade dos jogadores da categoria adulta, mas podem dificultar um pouco para os menores. “Os atletas iniciantes podem ter mais dificuldade para arremessos de três pontos em razão da força que o lance exige. Mas no geral, as alterações vêm para qualificar o basquete”, comenta.
O jornal O Informativo fez um teste com a atleta Laura Giovanella Kramer (15), do Ceat/Bira, com convocações para as seleções gaúchas no currículo. Foram cinco arremessos da linha dos três pontos para cada uma das distâncias. O rendimento caiu um pouco no novo modelo, a dos 50 centímetros mais distantes. “Vai dificultar, principalmente para os times femininos e as atletas mais novas, mas tudo também é uma questão de treino e costume. Você precisa é se aprimorar ainda mais”, aconselha a atleta.
As regras mais complicadas, sem dúvida, são referentes ao período dos dois últimos minutos de jogo ou da prorrogação. Elas visam tornar esse período da partida mais ágil, já que antes, por ser muito decisivo, se arrastava consideravelmente entre faltas e pedidos de tempo. Nesse período da partida, agora em caso de falta ou violação na quadra de defesa, a bola será reposta na lateral mais próxima. Já no ataque, caso a equipe peça tempo ou faça falta, na volta o jogo será reiniciado em uma linha também no ataque (a 8,3 metros do fundo de quadra). Mas o fato mais importante é que, se antes o time ganhava então outra vez 24 segundos para realizar sua jogada, agora serão duas as possibilidades. Se estiver faltando 14 segundos ou mais, vale o tempo que está no cronometro de 24 segundos. Caso faltem 13 segundos ou menos, a equipe terá 14 segundos de posse para efetuar a tentativa de cesta, e não mais 24.
Bira ressaltou no encontro que algumas regras, principalmente as mais polêmicas, que remetem aos dois minutos finais da partida, têm dois lados. “Poderá fazer bem para o esporte, mas dificultará, por exemplo, o entendimento e o acompanhamento por parte do torcedor, principalmente àquele que não olha sempre uma partida de basquete”, atesta.
Rodrigo Angeli
rodrigo@informativo.com.br
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Atleta do Docile/Ceat/Bira é convocado pela seleção gaúcha
A parceira Ceat/Bira já rendeu ao basquete estadual e nacional grandes talentos. Lajeado desponta como celeiro de atletas nas categorias de base do esporte. Desta vez, é o pivô Augusto Wallauer (15), da equipe Docile/Ceat/Bira, quem representa Lajeado na seleção gaúcha de basquete sub15. Além dele, também participaram das seletivas outros dois atletas da equipe: Nicolas Dalmoro e Luis Fernando Jasper.
A seleção gaúcha de basquete sub15 já deu início aos treinamentos para o Campeonato Brasileiro da categoria que ocorre de 04 a 12 de junho em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. Para Ubirajara Hertzer, treinador da Docile/Ceat/Bira, a convocação é merecida. “O augusto veio de Teutônia há três anos, indicado por um colega de escola que já jogava conosco. De lá pra cá ele foi sempre muito dedicado, treinou muito e está conseguindo se destacar a nível estadual. Em conversa informal com o técnico da seleção gaúcha sub15 masculina, Leonardo Guimarães, foi relatado que o Guto tem ido muito bem nos treinamentos e que será uma das boas armas do RS para o Brasileiro da categoria”, comenta.
Augusto leva do basquete uma lição de vida: “Hoje o basquete faz parte de minha vida. Quando não estou em quadra acompanho os campeonatos e jogos pela TV. Com o basquete aprendi a conviver em grupo, a trabalhar em equipe, além de conhecer lugares e pessoas novas. É algo que a gente leva pra vida, mesmo se eu não jogar no adulto, não perderei tudo o que aprendi”, revela.
A seleção gaúcha de basquete sub15 já deu início aos treinamentos para o Campeonato Brasileiro da categoria que ocorre de 04 a 12 de junho em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. Para Ubirajara Hertzer, treinador da Docile/Ceat/Bira, a convocação é merecida. “O augusto veio de Teutônia há três anos, indicado por um colega de escola que já jogava conosco. De lá pra cá ele foi sempre muito dedicado, treinou muito e está conseguindo se destacar a nível estadual. Em conversa informal com o técnico da seleção gaúcha sub15 masculina, Leonardo Guimarães, foi relatado que o Guto tem ido muito bem nos treinamentos e que será uma das boas armas do RS para o Brasileiro da categoria”, comenta.
Augusto leva do basquete uma lição de vida: “Hoje o basquete faz parte de minha vida. Quando não estou em quadra acompanho os campeonatos e jogos pela TV. Com o basquete aprendi a conviver em grupo, a trabalhar em equipe, além de conhecer lugares e pessoas novas. É algo que a gente leva pra vida, mesmo se eu não jogar no adulto, não perderei tudo o que aprendi”, revela.
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Atualização das regras no Basquete
Neste sábado, Ubirajara Hertzer, treinador do Clube Atlético Ubirajá – Bira, participa de atualização em Porto Alegre. O encontro acontece no Grêmio Náutico União e terá como tema as novas regras do Basquetebol, que entram em vigor este ano. Entre as mudanças estão a área do garrafão, que passa a ter formato retangular; a linha de 3 pontos que antes era de 6,25m passa para 6,75m de distância do aro; não existe mais falta de ataque, somente falta de defesa embaixo do aro, entre outras alterações.
Para Ubirajara, as regras estimulam a qualidade dos jogadores da categoria adulta mas podem dificultar um pouco para os menores. “Os atletas iniciantes podem ter mais dificuldade para arremessos de 3 pontos, devido à força que o lance exige. Mas no geral, as alterações vêm para qualificar o basquete”, comenta.
sábado, 2 de abril de 2011
Seleções gaúcha: Natália no Brasileiro
Será realizado em Foz do Iguaçu, no Paraná, de 4 a 10 de abril, o Campeonato Brasileiro de Seleções da Primeira Divisão - categoria sub-15. A seleção gaúcha buscará o inédito título contando, no elenco, com Natália Nezmah (15), de Estrela, representante do Ceat/Bira. No dia 1 de abril, a garota se apresentou ao time gaúcho em São Leopoldo para realização dos dois últimos treinos. Amanhã a equipe inicia a viagem ao Paraná.
Natália, com Aline Duarte (14) e Júlia Schorr (14), todas do Ceat/Bira, foram convocadas, dias atrás, para participar da primeira bateria de treinos da seleção gaúcha, com outras 23 atletas de todo o Estado. Dessas, 15 foram selecionadas para mais um treino, e as três estavam na lista. Mas após o último e definitivo corte, apenas Natália figurou entre as 12 selecionadas. Ela vai para o seu segundo Nacional, já que esteve com o time no campeonato do ano passado, quando o grupo alcançou o sétimo lugar. “Estou muito feliz. Acho que minha experiência no campeonato passado pesou para a minha convocação, assim como meu bom relacionamento com as colegas de time. Agradeço muito ao meu técnico, o Bira, que sempre acreditou em mim. Estamos muito confiantes numa boa campanha”, destacou Natália, antes de viajar.
Fonte: O Informativo do Vale
Natália, com Aline Duarte (14) e Júlia Schorr (14), todas do Ceat/Bira, foram convocadas, dias atrás, para participar da primeira bateria de treinos da seleção gaúcha, com outras 23 atletas de todo o Estado. Dessas, 15 foram selecionadas para mais um treino, e as três estavam na lista. Mas após o último e definitivo corte, apenas Natália figurou entre as 12 selecionadas. Ela vai para o seu segundo Nacional, já que esteve com o time no campeonato do ano passado, quando o grupo alcançou o sétimo lugar. “Estou muito feliz. Acho que minha experiência no campeonato passado pesou para a minha convocação, assim como meu bom relacionamento com as colegas de time. Agradeço muito ao meu técnico, o Bira, que sempre acreditou em mim. Estamos muito confiantes numa boa campanha”, destacou Natália, antes de viajar.
Fonte: O Informativo do Vale
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